Perdidos no Tempo

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Location: Macau

Tuesday, April 25, 2006

Livre

Com o passar do tempo, tudo se modifica, como nós. Embora, nem todos os vazios aí permaneçam, outros há que, convenientemente, eludir o seu vácuo. E eludir, de muitas formas, e feitios. Não será certamente, o melhor dos álibis, por que, no fundo, também nos enganamos. Manifestamos diversos temperamentos do que não é, na realidade, o nosso desejo. No entanto, desculpamos tudo, por necessidades, integrais de humanos. E, ficamos incertos perante certezas, temos dúvidas quanto a factos, questionamos a própria questão, que, por vezes, sendo pertinente, não recuzamos voltar a questionar. No caminho das interrogações, exclamações e, até mesmo afirmações, ficam por dilacerar, estruturas complexas de ideias, componentes fervorosas do nosso estar, mais diversas e capazes, só por si, criando, o quase perfeito. Que não é, afinal parecia ser. Quanto a certas definições que não se coadunam com tamanhos benefícios de realização, são essas mesmas, que nos dão a garantia de uma grande liberdade e bem estar. Por que, ao encontrar o que é mais precioso, para cada um de nós, lhe dermos a liberdade merecida, podemos ter a certeza que regressa sempre: em liberdade. Sendo livre...

Saturday, April 22, 2006

Desertos, incertos.

Vens! Assim mesmo, como estás. Encostas, a palma da tua mão, no meu peito, e sinto: estás quente. O teu sangue, ferve dentro de ti. E, mesmo assim, transmites serenidade. Essa suavidade, é no mínimo dos nossos corpos, o ínfimo dos prazeres, parecendo irresistível, na sedução de um olhar, um sorriso, um gesto: teus. Dubios aqueles, que na sedução, se perdem em contactos inactos de saciar o egoísmo, a banalidade, ou mesmo, a verdade, do que não és. São esses, os pequenos pormenores, não de circunstância, mas de magia. Que nos obrigam, a criar o nosso mundo. Somos assim, um mundo! Por instantes, perdemos contacto, sendo esse, só nosso. O fascínio da sedução, esse, fica aqui, connosco, se assim entenderes, por hoje. Não se perde, nunca. Deita-te. Encosta o teu corpo, no meu. Deixa que os teus cabelos, me passem entre os dedos. Quero olhar-te, sempre, que os nossos lábios, se tocam. Sentir, a tua face, que me está gravada nas mãos. Os teus sorrisos, escúlpidos na retina. A tua voz, que me mantém equilibrado. O teu aroma, que me coloca em sentido, seduzindo. A tua alegria, que me deixa alerta. E tudo em ti, é real. Nem que seja, só hoje. Quero adormecer assim: a teu lado. Quem sabe, um dia, descubra o teu nome.

Saturday, April 15, 2006

Duelo Mental

Fora dos nossos pontos de referência, das nossas origens, do que eramos e do que somos, e, com grande convicção do que queremos continuar a ser, surgem dúvidas. Afinal, o que queremos ser, fora desse ponto de referência? É certo que, com elas, fortalecemos e solidificamos a nossa personalidade, mas qual? Adquirimos o inacto poder de dispersão vazio, e, como se ninguém notasse, recriamo-nos à nossa imagem, apenas, com variantes. Podendo assim, criar, ou mesmo provocar, fantasias, sonhos, desejos e, até mesmo, matar curiosidades. Onde ficou então, na transformação, a noção de princípio pelo qual nos guiamos? Podemos mesmo fazer tudo, sem sofrer consequências? Certo é, que estas questões não suscitam abstractos argumentos ou reacções clínicas minuciosas, para dispersar o que será, fora do ponto de referência, apenas, o ponto de fuga.
Sejam quais forem as nossas opções, as nossas atitudes, os nossos actos e as nossas reacções, mais tarde, terão reflexos, bons ou maus, cabe a cada um escolher. Embora, estando sempre convictos, que, ao tomar qualquer uma delas, mais ninguém virá a ter conhecimento, mas, alguém terá sempre: nós.
E, no futuro, ao recordar o passado, numa dessas introspecções da vida, para que a nossa consciência, não nos confronte com duelos mentais, das indevidas escolhas tomadas, é melhor ser-se racional, sempre, pensando em nós, e nos outros, sendo correctos, com a nossa consciência.

Tuesday, April 04, 2006

Dias assim

Queria todos os dias assim, alegres, animados, divertidos e inocentes. Daqueles dias, que nos sentimos contentes. E mais não fosse a alegria, um ponto de fuga para descomprimir, com estas companhias, sempre hei de ir. Se umas se ganham com o tempo, outras com o tempo se ganham. E todas, especiais. Não mudem. Obrigado por serem, vocês.

Saturday, April 01, 2006

Vacuus

Vazio, é neste momento, o termo mais apropriado para o que sinto.
Não é fácil ver um colega sair. Força companheiro.
Apesar das nossas diferenças, tudo de bom para ti.
Aquele abraço.


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