
Com o passar do tempo, tudo se modifica, como nós. Embora, nem todos os vazios aí permaneçam, outros há que, convenientemente, eludir o seu vácuo. E eludir, de muitas formas, e feitios. Não será certamente, o melhor dos álibis, por que, no fundo, também nos enganamos. Manifestamos diversos temperamentos do que não é, na realidade, o nosso desejo. No entanto, desculpamos tudo, por necessidades, integrais de humanos. E, ficamos incertos perante certezas, temos dúvidas quanto a factos, questionamos a própria questão, que, por vezes, sendo pertinente, não recuzamos voltar a questionar. No caminho das interrogações, exclamações e, até mesmo afirmações, ficam por dilacerar, estruturas complexas de ideias, componentes fervorosas do nosso estar, mais diversas e capazes, só por si, criando, o quase perfeito. Que não é, afinal parecia ser. Quanto a certas definições que não se coadunam com tamanhos benefícios de realização, são essas mesmas, que nos dão a garantia de uma grande liberdade e bem estar. Por que, ao encontrar o que é mais precioso, para cada um de nós, lhe dermos a liberdade merecida, podemos ter a certeza que regressa sempre: em liberdade. Sendo livre...
4 Comments:
Cheguei até cá, nem eu sei bem como, mas fiquei deliciado com os textos, prometo cá voltar com mais calma
um abraço
Obrigado José Marques. Não sei que dizer. Mas, prometo não parar de escrever. Um abraço.
Querido Eros, nao somos livres!
Temos a nossa liberdade condicionada pela sociedade, pela filosofia, pela etica e - principalmente - pelos nossos preconceitos individuais!
Penso que so me sinto livre quando estou a dormir profundamente e nao me lembro do que sonhei...
A liberdade não tem limites, não tem fronteiras. Não precisamos viver condicionados a nada. Agora, quanto aos preconceitos individuais, esses devem ser ponderados. Para que não nos condicionem em nada. Por vezes o receio também nos condiciona, no entanto, porque queremos algo muito, ultrapassamos até esse obstáculo, que nos condiciona por vezes.
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